No dia a dia da sua operação surgem problemas que exigem solução com urgência? Ou talvez você se sinta um pouco perdido ao se deparar com uma situação que “saiu” do padrão?
Independentemente de qual seja sua atitude, contar com metodologias ágeis pode ajudar bastante, especialmente se estivermos falando do diagrama de Ishikawa. Para saber mais sobre esse estudo, também conhecido como espinha de peixe, siga conosco neste artigo.
Abaixo, você confere os principais tópicos que serão abordados:
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O que é o Diagrama de Ishikawa ou Espinha de Peixe?
O diagrama de Ishikawa — também conhecido como diagrama de espinha de peixe — é uma ferramenta visual que tem o formato de um gráfico. Além disso, sua principal função é auxiliar nas análises organizacionais. Na maioria das vezes, ele é utilizado para encontrar a causa de um problema em sua raiz.
Dessa forma, o objetivo do diagrama é ajudar a equipe a identificar as causas reais dos gargalos que afetam os processos operacionais e organizacionais da empresa. Em outras palavras, podemos dizer que sua finalidade é desvendar situações indesejadas, expondo seu verdadeiro motivo.
Ademais, o diagrama pode ser classificado como uma metodologia ágil, irmã de processos como Scrum ou Kanban. Sobre eles, você pode saber mais conferindo o vídeo abaixo, com Zaheer Ali, supervisor de operações da NASA:
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O Diagrama de Ishikawa na prática
Na prática, a Matriz de Priorização — ou dos seis “M” — é essencial para garantir a eficiência do diagrama de Ishikawa. A seguir, explicamos mais sobre essas “M”.
O primeiro “M”: Medição
Essa categoria de causas se refere a erros que ocorrem por falhas na medição de métricas e índices de qualidade. Abrange todos os elementos que podem influenciar em avaliações incorretas e que fornecem uma visão equivocada da qualidade da produção.
Entre as possíveis causas de erro de medição estão a falta de calibração dos equipamentos, a ausência de periodicidade ou de inspeções de qualidade. Também pode acontecer de o erro derivar de uma definição inadequada das métricas mais úteis para avaliar a produção.
O segundo “M”: Máquina
Essa categoria inclui a análise de erros que podem ocorrer devido ao mau funcionamento de máquinas e equipamentos. Também abrange possíveis defeitos de produção, bem como atrasos provocados por equipamentos desatualizados ou desconfigurados.
Com frequência, os problemas desse tipo são causados pela ausência de manutenção ou fiscalização preventiva, assim como pela falta de investimento em novas tecnologias. Para evitar atrasos ou falhas, é necessário criar sistemas de inspeção periódica, atribuindo a um profissional a responsabilidade de garantir o bom desempenho das máquinas.
O terceiro “M”: Material
As causas que entram nessa categoria estão relacionadas ao uso inadequado e à má gestão dos insumos e materiais envolvidos durante a produção. Há empresas que acabam utilizando muito mais do que o necessário, incorrendo em excessos que se tornam desperdícios naturalizados no dia a dia.
Para resolver isso, é necessário saber exatamente a quantidade de insumos necessária para a produção de uma unidade e, assim, garantir que o uso dos recursos se mantenha dentro do especificado. A qualidade dos materiais também é uma questão sensível nessa categoria.
O quarto “M”: Mão de obra
Nesta categoria estão incluídos todos os erros de gestão ou aqueles que têm causa humana. São erros que resultam da ação de colaboradores e gestores. Falhas causadas por imprudência, pressa ou falta de atenção durante a execução de tarefas são alguns exemplos.
Se você estiver na função de gestor, seu trabalho é garantir que todos os membros da equipe estejam capacitados para exercer suas funções, otimizando sua equipe e processos e oferecendo todo o suporte necessário durante o treinamento.
A única maneira de eliminar erros relacionados à mão de obra é criar um fluxo de trabalho claro. Para isso, a função de cada setor deve estar detalhadamente descrita. Só assim será possível ter um processo à prova de falhas.
O quinto “M”: Método
O método é a categoria que se refere aos procedimentos e sistemas empregados pela organização para atender suas demandas de produção. Esses sistemas podem ser informatizados, como softwares de gestão, ou analógicos, por meio de ferramentas clássicas de planejamento.
Os erros dessa categoria são causados por um desempenho insuficiente dos métodos escolhidos. Por isso, é importante investir em sistemas que atendam às suas necessidades. Para garantir isso, é fundamental manter-se atualizado sobre novas e melhores soluções que possam existir no mercado.
O sexto “M”: Meio ambiente
A última “M”! Ao longo dos anos, essa categoria tem ganhado cada vez mais relevância, especialmente devido à urgência da crise ambiental enfrentada pelo planeta. Aqui entram todas as causas relacionadas ao ambiente interno da produção e também questões globais sobre preservação ambiental.
Dentro da empresa, é importante manter um espaço agradável, confortável e funcional para que os colaboradores possam desempenhar suas funções da melhor maneira possível — assim como cuidar do nosso planeta.
Como pudemos observar, o diagrama de Ishikawa tem um alcance muito grande e, na prática, pode ser utilizado por uma infinidade de tipos de negócios (vendas, marketing, saúde…). O segredo está em conhecer o dia a dia da empresa, mapear os erros que mais precisam de correção e ajustar seu planejamento estratégico para resolvê-los.
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Como o diagrama de Ishikawa ajuda o seu negócio?
A grande ajuda que o diagrama de Ishikawa oferece ao seu negócio está em facilitar a visualização das causas de um problema. E isso porque seu formato de espinha de peixe nos permite observar com mais clareza as etapas e os processos, identificando os fatores propulsores dos problemas — e, em seguida, resolvê-los.
Além disso, o diagrama estimula a geração de brainstormings e ideias. Isso acontece porque, ao focar nos problemas, a equipe começa a vislumbrar possíveis soluções inovadoras, que fogem do óbvio. Também é uma boa forma de promover a interação entre todos e obter o comprometimento da equipe.
Outro benefício trazido por essa metodologia é a melhoria contínua dos processos. O diagrama de espinha de peixe oferece a oportunidade de otimizar o tempo dos processos, melhorar a qualidade do produto ou serviço e, assim, aumentar a eficiência e o lucro da sua empresa.
E então? Ficou com vontade de aplicar esse método no dia a dia da sua empresa?
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FAQ: confira mais informações sobre o diagrama de Ishikawa
O que é e para que serve o Diagrama de Ishikawa?
O Diagrama de Ishikawa, também conhecido como Diagrama Espinha de Peixe, é uma ferramenta que ajuda as pessoas a identificar possíveis causas para problemas. Em linhas gerais, ele serve para analisar os processos, em diferentes perspectivas, relacionando causas potenciais para um determinado cenário.
Qual a diferença entre Pareto e Ishikawa?
O Diagrama de Ishikawa é um gráfico de barras que ordena as frequências das ocorrências, da maior para a menor, permitindo a priorização dos problemas, procurando levar a cabo o princípio de Pareto (poucos essenciais, muitos triviais), isto é, há muitos problemas sem importância diante de outros mais graves.
O que é análise de Pareto?
A análise de Pareto, também conhecida como regra 80/20, é uma técnica que ajuda a identificar e priorizar as causas mais importantes de um problema ou resultado. A técnica baseia-se na ideia de que 80% dos efeitos ou resultados são causados por 20% das causas.
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Você gostou de saber mais sobre o Diagrama de Ishikawa?
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