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Segurança da Informação na era dos dados: Qual é a importância?

A segurança da informação requer ainda mais atenção em um mundo que está cada vez mais orientado por dados. Leia o artigo e saiba mais sobre o assunto.

Não é de hoje que a segurança da informação – também chamada de InfoSec – vem se tornado importante. Na verdade, desde que o uso de computadores e a democratização da internet aconteceram, a preocupação com a segurança de dados é um assunto em pauta – principalmente em segmentos profissionais de TI e empresas de SaaS

No entanto, com o crescimento do marketing digital e personalizável em escala, juntamente com estratégias de CRM e o uso de agentes de inteligência artificial, a segurança de dados atravessou a bolha do nicho especializado e, agora, atinge a todos nós. 

Isso se intensifica ainda mais quando casos e mais casos de vazamento de dados são anunciados e de empresas que são constantemente multadas por não estarem de acordo com as normas da LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados). Para saber mais sobre a segurança da informação numa era dominada pelos dados, siga a leitura conosco. A seguir, você confere os principais assuntos que serão abordados neste conteúdo:

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O que é a segurança da informação?

Basicamente, a segurança da informação é uma área que compreende iniciativas, estratégias e tomadas de decisão que visam proteger dados e informações sensíveis de possíveis ameaças, ataques ou vazamentos. 

Por que a segurança da informação é importante? Pense que todas as interações que fazemos através da internet e de um computador ou smartphone são dados. Até mesmo ler este texto no site da Salesforce deixa um rastro de informação sobre você e sobre as suas preferências navegacionais.

Todos esses dados juntos, quando organizados e orquestrados da maneira correta, tornam-se informações. E existem diversos tipos de informação: desde as pessoais (orientação sexual, religião, preferências pessoais) até as transacionais, financeiras, profissionais e muitas outras. 

Como hoje, tudo o que fazemos é embasado por dados, então esse se torna a principal moeda de troca entre público e privado; entre empresas e clientes. Portanto, é de extrema importância que esse bem tão valioso seja cuidado e protegido. 

Se você quer saber mais sobre o uso de dados no seu negócio e como tirar o melhor proveito deles de maneira ética e segura, confira a fala de Danielli Sousa, engenheira de soluções da Salesforce: 

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Quais são os pilares da segurança da informação?

No cenário atual, a segurança da informação se apoia em três pilares essenciais: confidencialidade, integridade e disponibilidade – também conhecidos pela sigla CID. Contudo, com a evolução das tecnologias e o aumento da complexidade nos sistemas, outros três princípios foram incorporados a essa base: autenticidade, irretratabilidade e conformidade, os quais detalhamos a seguir.

Confidencialidade

Esse princípio diz respeito à proteção das informações, garantindo que apenas pessoas autorizadas tenham acesso a elas. Uma prática comum para assegurar a confidencialidade é a criptografia de dados, como acontece em aplicativos de mensagens, por exemplo o WhatsApp. Além disso, esse pilar também envolve o controle de acesso a dados sensíveis, limitando quem pode visualizar ou manipular determinadas informações.

Disponibilidade

Não basta manter os dados protegidos. É essencial que eles estejam acessíveis quando necessário, respeitando os critérios de segurança definidos. A ideia aqui é garantir que os usuários autorizados consigam acessar as informações de forma rápida e segura, por meio de qualquer sistema habilitado.

Integridade

Manter a integridade das informações significa assegurar que elas não sejam alteradas indevidamente durante seu ciclo de vida: desde o armazenamento até a transmissão e o processamento. Para isso, são adotadas medidas que evitam qualquer modificação não autorizada, garantindo que os dados permaneçam precisos e confiáveis.

Autenticidade

Esse pilar garante que as informações sejam originadas de fontes legítimas. Em outras palavras, é preciso verificar quem gerou ou modificou os dados. Isso envolve a identificação de autores e o rastreamento de ações, de modo a assegurar a veracidade e a confiabilidade das informações.

Irretratabilidade

Também conhecida como não repúdio, essa diretriz assegura que as partes envolvidas em uma transação não possam negar sua participação posteriormente. Na prática, significa que tanto quem envia quanto quem recebe os dados não pode alegar desconhecimento da ação realizada, reforçando a confiança nas interações digitais.

Conformidade

Por fim, a segurança da informação deve estar alinhada com a legislação vigente e com as normas técnicas aplicáveis. Empresas e organizações precisam criar procedimentos compatíveis com essas exigências e, além disso, implementar mecanismos de auditoria para garantir que tudo esteja sendo seguido corretamente.

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Qual é a relação entre o uso de dados e a segurança da informação?

Como pincelamos anteriormente, os dados são a nova moeda de troca da contemporaneidade. Isso significa que é o bem que as empresas mais prezam e que desejam que os consumidores cedam a elas. 

Um exemplo disso é o dinheiro. Hoje, é raro ver alguém utilizando cédulas monetárias. No entanto, o uso de cartões de crédito e aplicativos bancários vinculados a fintechs que não possuem agência física vêm crescendo. No fim do dia, o dinheiro que temos em conta, depende do dado lido pelo app do banco – o que vai ditar nossa saúde financeira. 

Da mesma forma, podemos pensar nas compras e nos pagamentos online. Para realizar uma compra e aplicar um desconto, muitas vezes precisamos preencher um formulário gigantesco, que não solicita somente nossos dados de compra (cartão de crédito etc), mas também dados pessoais e endereços web, como e-mail e perfis nas redes sociais. 

Tudo isso salienta o valor dos dados. Afinal, quanto mais dados sobre você uma empresa tiver, maiores são as chances de ela criar campanhas e ações personalizadas para o seu tipo de preferência. Dessa forma, ela cria um marketing de personalização, que é mais assertivo na hora de entregar um ROI competitivo. 

Por outro lado, manter tantas informações em um banco de dados pode requerer reforço da segurança da informação – afinal, dados bancários, por exemplo, são de alto valor e podem ser alvo de hackers para desvio de recursos. 

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Por que investir em segurança da informação? 

Com a intensificação da transformação digital, os processos internos das empresas estão cada vez mais integrados ao ambiente online. Nesse cenário, a exposição a riscos como perda ou vazamento de dados se torna um fator crítico, com potencial para causar impactos sérios.

Infelizmente, os ataques cibernéticos têm se tornado uma realidade constante. Para entender a relevância da segurança da informação nas organizações, basta imaginar as consequências de uma invasão digital. O prejuízo financeiro costuma ser a primeira preocupação, mas os danos vão além disso.

A credibilidade da empresa também entra em jogo. Afinal, após um incidente de segurança, como garantir que clientes, parceiros ou fornecedores continuarão confiando seus dados à organização?

Mais do que um diferencial estratégico, a proteção de dados é uma exigência legal. A Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) determina a responsabilidade das empresas quanto ao tratamento seguro das informações pessoais.

Especificamente, o artigo 6º da LGPD estabelece que devem ser adotadas medidas eficazes para prevenir acessos indevidos e minimizar riscos relacionados a falhas ou acidentes.

Portanto, investir em segurança da informação não é apenas uma forma de evitar prejuízos financeiros e jurídicos, como também é essencial para preservar a reputação da marca e garantir conformidade com a legislação vigente.

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Como proteger dados sigilosos? 

As empresas lidam com dois tipos principais de dados confidenciais:

  • os internos: planos estratégicos, processos operacionais e informações de colaboradores;
  • e os que pertencem aos clientes: como cadastros, dados bancários e histórico de transações. 

Ambos os conjuntos exigem cuidados rigorosos para evitar vazamentos ou acessos indevidos. Veja a seguir algumas práticas recomendadas:

Utilize ferramentas tecnológicas de proteção

Contar com tecnologia confiável é essencial para garantir a segurança dos dados. Soluções como softwares de gestão, antivírus de boa reputação e firewalls robustos ajudam a evitar contaminações por malwares e outras ameaças do ambiente digital. Na Salesforce, nós levamos a política de segurança muito a sério e usamos inovações de ponta para mantermos nossos dados (e os dos nossos clientes) bem protegidos. 

Esses investimentos são vantajosos não apenas pela proteção oferecida, mas também porque evitam danos aos sistemas e dispositivos da empresa. Além disso, contribuem para a produtividade e precisão das tarefas executadas pela equipe, reduzindo falhas operacionais.

Controle o acesso às informações

Um bom controle de acesso é uma estratégia poderosa para reforçar a segurança da informação. Informações sensíveis devem ser acessadas apenas por pessoas autorizadas e envolvidas diretamente no processo estratégico.

Se, por exemplo, o time de desenvolvimento estiver criando uma inovação tecnológica voltada ao setor bancário, é importante que os dados e sistemas relacionados fiquem restritos ao grupo envolvido. Manter essas máquinas isoladas em uma rede interna pode evitar acessos indevidos.

Servidores virtuais são excelentes aliados nesse sentido. Invista também em protocolos de segurança, autenticação biométrica e monitoramento constante nas áreas críticas. Use a tecnologia como aliada na proteção da sua empresa.

Mantenha os sistemas sempre atualizados

As atualizações de software não servem apenas para mudar a aparência de um programa ou incluir novas funcionalidades. Elas corrigem falhas de segurança que podem ser exploradas por hackers. Por isso, é essencial manter todos os sistemas na versão mais recente.

Cibercriminosos exploram justamente essas brechas que versões antigas deixam expostas. Ao manter os programas atualizados, você reduz as chances de invasões e garante maior resiliência contra ataques.

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O que é segurança da informação?

A segurança da informação, também conhecida como InfoSec, é a orquestração de estratégias, táticas, políticas e tomadas de decisão que visam proteger dados e informação sensível do acesso indevido ou malicioso. 

O que significa segurança da informação? 

A segurança da informação é uma expressão que caracteriza o cuidado e a proteção de informações e dados contra o ataque de hackers, manuseio indevido de usuários não autorizados e outras formas de violação. 

Qual o salário de um Segurança da Informação?

O salário de um profissional em segurança da informação gira em torno de R$4.000 a R$7.000 por mês para analistas, segundo o Glassdoor. Enquanto isso, níveis mais experientes podem ganhar um salário que gira em torno de 11 mil reais por mês. 

Quais são os 4 princípios da segurança da informação?

Os 4 princípios da segurança da informação são conhecidos como CIDA, ou seja: Confidencialidade, Integridade, Disponibilidade e Autenticidade. Juntas, as iniciais de cada uma das palavras formam a sigla CIDA, que simboliza os conceitos da segurança da informação. 

O que você achou de saber mais sobre segurança da informação?

Nosso blog e Centro de Recursos estão sempre atualizados com novidades e conteúdos sobre CRM e dados. A seguir, sugerimos outras leituras que podem ser úteis para você:

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