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Cinco formas de oferecer suporte à comunidade transgênero no trabalho

Imagem de uma mão acenando uma bandeira com as cores da comunidade trangêne, azul, vermelha e branca.

Cinco formas de oferecer suporte à comunidade transgênero no trabalho

Embora saibamos que ainda há muito trabalho pela frente, trazemos aqui alguns exemplos de como podemos oferecer apoio à comunidade transgênero e não binária no nosso local de trabalho.

A geração Y, que até 2025 constituirá 75% da força de trabalho, se identifica muito mais (o dobro) comoLGBTQIA+ do que as gerações anteriores. Além disso, 12% da geração Y se identifica como transgênero ou não binária. Embora representem parte significativa da força de trabalho, ainda há muito trabalho a ser feito para garantir suporte e inclusão no local de trabalho.

Eventos realizados nos últimos anos nosEUA ressaltam como é ser pessoa negra no país e no mundo. O assassinato de Tony McDade, Nina Pop, Dominique “Rem’mie” Fells e Riah Milton, quatro pessoas negras transgênero, entre inúmeras outras pessoas, foi devastador. Só em 2021, 57pessoas transgênero ou não conformistas de gênero foram assassinadas, entre elas várias mulheres negras.

É nossa responsabilidade reprimir o racismo sistêmico e o ódio, e oferecer suporte à comunidade negra. É por isso que agora, mais do que nunca, a comunidade LGBTQIA+ precisa defender os direitos das pessoas negras. Vidas negras importam. Vidas negrasLGBTQIA+ importam. Vidas negras transgênero importam.

Nesse espírito, nós, na Salesforce, celebramos a coragem de viver abertamente e tentamos criar um local de trabalho no qual todas as pessoas se sintam à vontade para serem elas mesmas. Embora saibamos que ainda há muito trabalho pela frente, trazemos aqui alguns exemplos de como já podemos oferecer apoio à comunidade transgênero e não binária no nosso local de trabalho:

1. Use linguagem inclusiva

A escolha das palavras é importante. Sabemos que a linguagem é fluida e que esta lista de termos não abrange todas as identidades da comunidade transgênero global. Alguns termos importantes:

  • Gênero: conjunto de papéis, comportamentos, atividades e atributos tradicionais ou estereotípicos que uma sociedade considera adequados para homens e mulheres.

  • Sexo: designação de uma pessoa ao nascer (masculino ou feminino) com base na anatomia (por exemplo, órgãos reprodutivos) e/ou biologia (por exemplo, hormônios).

  • Transgênero: termo guarda-chuva que designa pessoas cuja identidade de gênero é diferente do sexo atribuído no nascimento. Por exemplo, uma pessoa à qual é atribuída o sexo masculino ao nascer, mas que se identifica como mulher.

  • Cisgênero: pessoa que se identifica com o mesmo gênero que o sexo atribuído no nascimento. Por exemplo, uma pessoa que nasce homem e se identifica como homem.

  • Identidade de gênero: identificação psicológica inata de uma pessoa como homem, mulher, não binária ou qualquer outro gênero.

  • Orientação sexual: termo usado para se referir às pessoas pelas quais você tem atração e/ou quer ter relacionamentos amorosos. Pode ser alguém do sexo ou gênero oposto, do mesmo sexo ou gênero, ou dos dois sexos, ou com mais de uma identidade de gênero, ou uma pessoa assexual (que não sente atração sexual).

  • Expressão de gênero: manifestação externa da identidade de gênero de uma pessoa, que pode ou não enquadrar-se nos comportamentos definidos pela sociedade e nas características normalmente associadas ao masculino ou ao feminino.

  • Gênero diverso: termo geral para indivíduos que não se identificam com as categorias tradicionais de “masculino” e “feminino”. Esses indivíduos podem se identificar tanto como masculinos quanto como femininos, com nenhum dos dois ou com outra categoria.

  • Transição: processo pelo qual algumas pessoas transgênero passam para viver com o gênero com o qual se identificam, em vez do sexo atribuído a elas. Pode ou não incluir tratamento hormonal, cirurgia de redesignação sexual e outros procedimentos médicos. As etapas exatas envolvidas na transição variam de acordo com a pessoa.

  • Gênero não binário: reconhece uma variedade de identidades de gênero não exclusivamente masculinas ou femininas, indo além da binariedade de gênero (culturalmente aceita).

  • Gênero não conformista: pessoa cujo comportamento ou cuja aparência não condiz com as expectativas culturais e socialmente predominantes quanto ao que é adequado para seu gênero.

2. Atente-se ao uso de pronomes

Atente-se ao uso de pronomes ao se referir às pessoas. Como prática recomendada, compartilhe seus pronomes e peça para as outras pessoas informarem os delas na apresentação, em vez de pressupor. Além disso, ao contar histórias sobre uma pessoa no passado, use e respeite seu nome e seus pronomes atuais.

Na Salesforce, as pessoas que trabalham nos escritórios dosEUA identificam seus pronomes em seus perfis do Workday.

Segundo uma pessoa anônima que faz parte do subgrupo de pessoas transgênero e não binárias do Outforce, nosso grupo de recursos de colaboradores(ERG) de pessoas que defendem a diversidade da orientação sexual e da identidade de gênero: “As pessoas normalmente optam pela opção mais simples ao decidir o pronome a ser usado. No entanto, nem todas as pessoas se identificam conforme sua aparência. A identificação dos meus pronomes em todos os nossos sistemas diminui o peso de repetir a mesma conversa sobre pronomes e não chama tanto a atenção para a minha identidade.”

3. Lidere com respeito e cortesia

Reconheça as pessoas transgênero que trabalham com você amplificando o trabalho e a voz delas, acolhendo sua autenticidade e incentivando a interseccionalidade no local de trabalho.

  • Pratique a criação de alianças fazendo perguntas cuidadosas, ouvindo as pessoas que fazem parte da comunidade e defendendo-as. Caso sua empresa tenha umERGLGBTQIA+, entre em contato com ele para saber como você pode se envolver mais.

  • Evite perguntar sobre o “estágio” de transição de uma pessoa transgênero. É uma jornada pessoal. Ela falará sobre isso com você se tiver vontade. Além disso, não há “estágios” definidos, pois cada transição é pessoal e individual.

  • Evite se referir à orientação sexual ou identidade de gênero como “escolha”. Ser transgênero não é uma escolha. As pessoas não escolhem seguir uma vida com riscos diários de abuso, discriminação e preconceito.

A melhor forma de se aliar a uma pessoa transgênero ou não binária que trabalha com você é respeitar seus pronomes e sua identidade, e se orientar a respeito. Como pessoa transgênero, pode ser muito intimidador corrigir pessoas que usam os pronomes incorretos. Pessoas aliadas são proativas, chamam a atenção quando líderes e colegas de equipe usam pronomes incorretos para se referir a alguém e ajudam a orientar a equipe insistindo em treinamentos sobre diversidade

MK Underwood
especialista em marketing global, líder da equipe feminina do Quip e Outforce na Salesforce.

4. Ofereça políticas e benefícios com inclusão de gênero

Na Salesforce, tentamos criar políticas, benefícios e procedimentos o mais abrangentes possíveis. Reconhecemos que há muito mais a ser feito para oferecer suporte à comunidade, mas já oferecemos alguns benefícios e práticas recomendadas de inclusão:

  • A identidade e a expressão de gênero são características protegidas pelas nossas políticas antidiscriminação e antiassédio.

  • Plano de saúde inclusivo para pessoas transgênero, não conformistas de gênero e não binárias, com tratamentos para fertilidade, cessão temporária de útero, adoção, licença maternidade/paternidade, opções de cirurgia de redesignação sexual, entre outros.

  • Orientação sobre identidade e expressão de gênero, os problemas que afetam a comunidade transgênero e como respeitar toda a comunidade.

  • Benefícios abrangentes para pessoas que trabalham nos escritórios dosEUA que queiram fazer a transição.

  • Uso dos nomes e pronomes adequados.

  • Incentivo da identificação dos pronomes de preferência na assinatura de email, no perfil do Slack, no perfil do Trailblazer e no cartão de visitas.

  • Compromisso em analisar e atualizar todos os documentos, políticas e procedimentos existentes para remover qualquer linguagem que diferencie gênero.

  • Acesso a banheiros de gênero neutro e/ou individuais.

  • Grupos de recursos de colaboradores(ESGs) para pessoas transgênero, não conformistas de gênero e queer.

5. Continue sempre se atualizando

É nosso privilégio e responsabilidade como seres humanos continuar nos atualizando e aprendendo sobre as comunidades que nos cercam. Estamos em uma jornada de aprendizado que fortalece nossa cultura coletiva dentro e fora da empresa.

Importante: antes de fazer perguntas sobre o grupo de afinidade de alguém, tente descobrir por conta própria e se orientar.

Aqui estão alguns recursos para começar: Trans Lifeline, National Center for Transgender Equality, GLAAD, Out & Equal e Human Rights Campaign, entre outros. Além disso, leia livros escritos por pessoas LGBTQIA+ e assista a filmes dirigidos por pessoas LGBTQIA+.

Na Salesforce, temos o compromisso de melhorar cada vez mais a igualdade de gênero no local de trabalho e na sociedade. Se você tiver interesse em trabalhar na Salesforce, acesse nossa página de carreiras.

Kari usa os pronomes “ela/dela” e é analista de dados sobre diversidade no departamento de Igualdade da Salesforce. Ela usa insights de dados para gerar igualdade para toda a comunidade. Quando não está analisando números, gosta de cozinhar pratos de diferentes culturas de todo o mundo ou de descobrir novas trilhas no norte da Califórnia.

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