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Tendências 2022 para o Mercado Digital

Jovem executivo traçando gráfico ascendente projetando o ano de 2022.

2021 consolidou mudanças e apontou novos caminhos para o mercado digital. Conheça no blog as principais tendências 2022 em marketing e vendas!

O final de 2020 foi marcado por muita tensão e incerteza. Com a pandemia em curso e o mundo se habituando ao “novo normal”, a expectativa era de que 2021 fosse um ano de retomada socioeconômica, amplamente apoiada pela tecnologia digital.

A previsão se confirmou: estamos mais do que nunca inseridos no ambiente phygital, onde experiências online e offline se integram para “resetar” a vida pós-COVID-19. Os surtos da doença mantém relevantes as formas de trabalho e relacionamento à distância, e o e-commerce segue crescendo e lançando estratégias cada vez mais sofisticadas de atenção ao cliente.

O segundo ano da pandemia consolidou também algumas tendências e apontou caminhos promissores para o mercado digital. Além de modelos híbridos de trabalho, estudo e comércio, vimos transformações importantes na produção e no consumo de conteúdo para a web e o protagonismo definitivo da inteligência artificial aplicada aos negócios.

Para inteirar você do que passou e o que deve vir por aí, separamos 7 tendências de destaque para o marketing e as vendas em 2022. Continue a leitura e entenda como cada uma pode beneficiar a sua empresa!

Tendências 2022: O que sua empresa precisa saber

Nossa lista de movimentos em alta no mercado deixou de fora os que já estão relativamente assimilados (como o trabalho remoto e o uso de chatbots) e os que, embora se anunciem como o futuro do digital, não estão minimamente firmados como tendências corporativas (caso do metaverso, aposta do Facebook/Meta para o curto prazo).

E se você acha que isso esvaziou o nosso ranking, prepare-se: uma série de outros fenômenos devem ter novos desdobramentos em 2022. Veja a seguir:

1. Visão 360° do cliente – e de toda a operação

Sendo o Customer 360 nossa filosofia de CRM, não poderíamos destacar outra coisa em primeiro lugar, não é?

A lógica da convergência está transformando todas as formas de organização da vida. O offline conduz ao online e vice-versa. Dispositivos conectam-se uns aos outros e sistemas se integram na geração, processamento e ativação de dados. É natural, portanto, que a atuação de diferentes setores volte-se para a cooperação. Na era da transformação digital, departamentalizar o trabalho como antes tornou-se inviável.

Nesse sentido, marketing e vendas atuam cada vez mais juntos para atrair e qualificar leads, elaborar propostas assertivas e gerar resultados de forma estratégica. Na mesma batida, equipes de atendimento, produto e tecnologia informam e são informadas pela área comercial, compartilhando conhecimento de modo a aprimorar a experiência do cliente.

O que nos leva ao segundo ponto…

2. Tudo data-driven

Para manter as equipes na mesma página e operar com excelência, nunca foi tão importante acessar dados completos e consistentes e manejá-los de forma ágil. Em geral, as estratégias de marketing e vendas seguem priorizando para a qualidade em prol da quantidade – e a mentalidade data-driven é um elemento-chave para empreendê-las.

As decisões baseadas em dados direcionam os investimentos e otimizam o trabalho da empresa, gerando melhores resultados de forma mensurável. A postura data-driven respalda o crescimento em um mundo cada vez mais volátil, onde inovar é preciso e compensar os riscos também.

Entre outras questões, os principais desafios nesse sentido dizem respeito à:

  • Infraestrutura de TI;
  • Seleção e atualização contínua dos profissionais;
  • Desenvolvimento de modelos de negócio que suportem o framework ágil;
  • Integrações e construção de ecossistemas seguros e bem arquitetados;
  • Segurança de dados e compliance à LGPD e à GDPR.

3. First e Zero-Party Data

A Google adiou para 2023 a suspensão do uso de third-party cookies por usuários do Chrome. No entanto, os estrategistas de marketing digital já buscam vias alternativas para obter informações dos clientes, a fim de preservar a segmentação e a efetividade das campanhas.

A tendência, portanto, é a mineração de first e zero-party data – dados gerados pela própria empresa ou fornecidos intencionalmente pelos usuários. O movimento acompanha medidas cada vez mais rigorosas de proteção de dados e visa estabelecer uma relação de confiança, focada em elevar a experiência dos consumidores.

LEIA MAIS: Cookies e First-Party Data: O que são? >

Enquanto ainda é tempo, deve-se recorrer aos dados existentes para analisar o público e entender o que verdadeiramente o conecta com a marca – e pode motivá-lo a ceder informações de forma consciente. A tarefa aumenta ainda mais a importância da personalização, e dobra a aposta na criação de vínculos de lealdade e brand advocacy.

4. Social Selling

Quando se fala em conexão com o público, o marketing interativo ganha destaque – e associa-se logo ao social selling. Vender pelas redes sociais já era tendência antes da pandemia, mas a forma como produtos e serviços são ofertados está mudando. Afinal: quem abre o Instagram ou o YouTube para dar de cara com um anúncio?

O diferencial do social selling é a humanização, muitas vezes promovida por influenciadores, funcionários e personagens da própria empresa. Dessa forma, a publicidade acontece de forma mais orgânica, aumentando a identificação dos usuários com o universo, os valores e a linguagem da marca.

Quando bem planejada, a estratégia também eleva o atendimento ao cliente e a qualificação de leads para marketing e venda. Depois de algum tempo, o saldo de interações familiariza o público com o seu negócio e impulsiona as conversões através do relacionamento.

5. User-Generated Content (UGC)

Você deve ter percebido que entramos no tema user-generated content (UGC), ou conteúdo gerado pelos usuários. Este assunto merece um tópico especial, pois, na pandemia, o uso intenso de redes sociais e o boom do e-commerce aumentaram a exposição a anúncios – e levaram muitas pessoas a um burnout de informação.

Assim, muita gente reduziu o tempo de telas e passou a acompanhar poucos e bons perfis, alinhados com seus interesses e seu dia a dia. Nesse sentido, os micro-influenciadores (contas com até 100 mil seguidores) e o marketing boca a boca tornaram-se apostas ainda mais confiáveis para alcançar audiências específicas.

O distanciamento social também afastou clientes das lojas físicas, aumentando a procura por reviews, vídeos de unboxing e experimentação de produtos. Em resumo: encontrar os parceiros certos e valorizar os compartilhamentos do público não apenas otimiza custos de divulgação, como gera leads de primeira linha e fortalece a comunidade em torno da sua marca.

6. “Tiktokização” e a soberania do vídeo

Ainda em 2018, um relatório da Cisco previa que, em 2022, 82% do tráfego online seria impulsionado por vídeos. Agora que o prazo se aproxima, vemos que a profecia se cumpriu: desde o surgimento do TikTok e a implementação do Instagram Reels, o marketing digital vem se adaptando para incorporar esses novos formatos, ao lado de peças para o YouTube e redes de streaming como a Twitch.

Além de reiterar tendências que já citamos, como o UGC, o vídeo impõe um duplo desafio: dependendo da plataforma e do público, há espaço para vídeos curtíssimos e outros com horas de duração. Equilibrar esses pratos é uma tarefa cada vez mais estratégica, que exige um entendimento profundo da audiência e criatividade para modelar o conteúdo. Ao mesmo tempo em que devem descontrair e entreter, as empresas precisam saber quando carregar na produção e assumir um tom mais técnico ou reflexivo.

E falando nisso…

7. Resgate do slow content

“O quê?! ‘Slow content’ em plena era do TikTok?” É isso mesmo: embora pareça contraditório, a margem para conteúdos densos e com um ritmo mais lento de produção está se ampliando. Neste balaio, além de artigos e vídeos longos, podemos incluir podcasts e newsletters que, além de produtos, oferecem também uma curadoria de conteúdo.

Conforme já mencionamos, uma parcela dos usuários está saturada com o grande volume de informação gerado pela lógica do algoritmo. E por outro lado, o foco em personalização está refinando cada vez mais o público e o caráter das campanhas, abrindo espaço para conteúdos de nicho e fundo de funil.

O slow content é perfeito para preencher essa lacuna, introduzindo oportunidades para investir em branded content e canais diferenciados de relacionamento (como mailings, plataformas de blog e streaming de áudio). Apesar de exigir mais das equipes de planejamento e criação, este é um dos caminhos mais potentes para consolidar a autoridade de marca, agregando valor e substância ao seu portfólio.

Cresça com a Salesforce em 2022!

E então: o que achou das tendências em voga para 2022?

Nosso radar está sempre ligado para levar até você informações atualizadas sobre CRM e vendas. No nosso Centro de Recursos, você encontra pesquisas, relatórios e guias que podem auxiliar sua empresa a crescer durante todo o ano.

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