O que é uma
Pequena e Média Empresa (PME)?
Descubra o que é uma PME e veja como gerar grandes
resultados em pequenas e médias empresas.
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As PMEs (Pequenas e Médias Empresas) exercem um papel muito importante na economia mundial, pois representam a maioria dos negócios em diversos lugares do mundo. No Brasil, segundo dados do Ministério da Economia, as PMEs, em conjunto com as micro empresas, compõem 99% dos negócios brasileiros.
A predominância das MPMEs (Micro, Pequenas e Médias Empresas) no cenário nacional é refletida no PIB e na geração de empregos. Dados do SEBRAE mostram que micro e pequenas empresas geram 27% do PIB do Brasil e 52% dos empregos com carteira assinada.
Apesar disso, abrir uma pequena e média empresa (PME) não é uma tarefa simples, e exige planejamento, decisões financeiras estratégicas e uma compreensão clara do que é necessário para alcançar o sucesso.
A boa notícia é que as PMEs têm um enorme potencial, especialmente quando aplicam estratégias robustas para crescer de forma sustentável.
Continue lendo este conteúdo para entender o que é uma PME, como elas funcionam e qual é o seu papel na economia. Você também descobrirá dicas valiosas que vão mostrar como pequenas empresas podem gerar grandes resultados.
Veja o que você vai aprender:
PME, sigla para Pequena e Média Empresa, é um termo utilizado para classificar empresas de acordo com seu porte, levando em conta dois fatores principais: o faturamento anual e o número de funcionários.
Segundo o Sebrae, as PMEs podem ser delimitadas da seguinte forma:
Levando em conta o faturamento anual das empresas, elas podem ser classificadas, de acordo com o Sebrae, como:
Além do Sebrae, o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) também possui sua própria classificação de PMEs, de acordo com a Renda Operacional Bruta Anual. De acordo com a instituição, as empresas podem ser classificadas da seguinte forma:
Além do faturamento, outro critério utilizado para classificar o porte das empresas é o número de funcionários. Esse número varia de acordo com o setor da empresa. Confira como funciona essa classificação, segundo os dados do Sebrae:
| Porte | Setor: Comércio e Serviços | Setor: Indústria |
| Microempresa (ME) | Até 9 empregados | Até 19 empregados |
| Empresa de Pequeno Porte (EPP) | De 10 a 49 empregados | 20 a 99 empregados |
| Empresa de Médio Porte | De 50 a 99 empregados | De 100 a 499 empregados |
| Grandes empresas | 100 ou mais empregados | 500 ou mais empregados |
Embora ambos os modelos representem negócios de menor porte, MEI (Microempreendedor Individual) e PME (Pequena e Média Empresa) possuem diferenças significativas em relação ao tamanho, faturamento e estrutura.
O MEI é voltado para trabalhadores autônomos e pequenos empreendedores individuais, com faturamento anual de até R$81 mil e no máximo um funcionário registrado. Esse modelo oferece tributação simplificada, por meio do Simples Nacional, e facilita a formalização de quem atua por conta própria.
Já as PMEs (Pequenas e Médias Empresas) englobam empresas com estruturas maiores, podendo ter de 10 a 500 funcionários e faturamento anual que varia de R$360 mil a R$300 milhões. Além disso, elas estão sujeitas a obrigações fiscais e contábeis mais complexas, e podem atuar em diversos segmentos e mercados.
As pequenas e médias empresas (PMEs) no Brasil podem optar entre três principais regimes tributários: Simples Nacional, Lucro Presumido e Lucro Real. Cada um deles possui regras específicas de enquadramento e impacto direto na carga tributária e na gestão financeira do negócio.
O Simples Nacional é voltado para micro e pequenas empresas com faturamento anual de até R$4,8 milhões. Ele unifica diversos tributos federais, estaduais e municipais em uma única guia de pagamento, simplificando a burocracia e reduzindo custos administrativos. É o regime mais comum entre empresas em fase inicial ou com estrutura mais enxuta.
Já o Lucro Presumido é indicado para empresas com faturamento anual de até R$78 milhões. Nesse modelo, o imposto é calculado sobre uma margem de lucro pré-fixada pela Receita Federal, que varia conforme a atividade econômica. Embora seja um pouco mais complexo que o Simples Nacional, ele oferece boa previsibilidade de custos tributários e costuma ser vantajoso para empresas com margens de lucro maiores.
Por fim, o Lucro Real é obrigatório para empresas que faturam acima de R$78 milhões por ano, mas também pode ser adotado por negócios menores que desejam maior controle sobre a tributação. Nesse regime, os impostos são calculados sobre o lucro líquido efetivo, o que exige uma contabilidade detalhada e rigorosa, mas pode resultar em economia fiscal quando a empresa enfrenta períodos de menor lucratividade.
A escolha do regime tributário ideal deve ser feita com base no porte, faturamento e tipo de atividade da empresa, preferencialmente com o apoio de um contador ou consultor especializado.
MBA’s e economistas explicam que a importância das PMEs vem do fato de que a economia consegue sustentar apenas um número limitado de grandes corporações, criando assim um mercado que precisa ser ocupado pelas pequenas e médias empresas.
Esse mercado é formado por inúmeros negócios de pequeno e médio porte que, em conjunto, possuem quase o mesmo poder de mercado que as grandes empresas.
As grandes empresas têm espaço para excessos, o que pode torná-las lentas e engessadas se não tomarem cuidado. Já as PMEs não têm esse luxo e, por isso, são estruturalmente projetadas para agir com agilidade.
A única forma de prosperar em um ambiente dinâmico como o mercado atual é formar equipes constituídas de pessoas apaixonadas, e nutrir esse entusiasmo com o propósito do seu negócio. Isso faz com que o cliente se torne a prioridade número um.
Na verdade, segundo dados do Relatório de Tendências para PMEs, 65% dos clientes esperam que as empresas se adaptem às suas necessidades e preferências, que estão em constante mudança. No entanto, 61% afirmam que a maioria das empresas os trata apenas como números. Como uma pequena ou média empresa, você tem a possibilidade de tratar cada cliente de forma única e proporcionar um atendimento personalizado.
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A economia global depende das pequenas e médias empresas para gerar empregos, impulsionar o crescimento econômico e fomentar a inovação. Governos em todo o mundo têm reconhecido a importância dessas empresas e estão destinando recursos e programas específicos para apoiá-las, como programas de financiamento e fomento à inovação.
Uma das principais vantagens das PMEs, em relação aos grandes negócios, é a capacidade de se adaptar rapidamente, por conta de sua estrutura mais enxuta, proporcionando um cenário mais favorável para inovação.
Além disso, seu tamanho reduzido facilita a disponibilização de serviços e produtos mais personalizados, de acordo com as preferências e necessidades dos seus clientes.
Outro benefício das PMEs é a possibilidade de prestação de serviço para grandes empresas. A inovação, personalização e adaptabilidade desse tipo de negócio o torna um parceiro estratégico para grandes empresas, que desejam terceirizar alguns de seus processos.
Por fim, as pequenas e médias empresas desempenham um papel fundamental na promoção da concorrência nos mercados locais e globais. Elas beneficiam as economias regionais ao criar oportunidades de trabalho, gerar receita tributária e contribuir para o sucesso de outros negócios, e ainda têm participação significativa nas exportações e na distribuição global.
As pequenas e médias empresas enfrentam desafios que podem dificultar o crescimento e o sucesso. Um dos principais é acompanhar a inovação tecnológica e a crescente preferência dos clientes por interações digitais, já que a falta de ferramentas adequadas pode deixar essas empresas em desvantagem, em relação aos grandes negócios.
A cibersegurança também representa uma ameaça crescente. PMEs são particularmente vulneráveis a ataques de ransomware, muitas vezes devido ao uso de softwares antivírus insuficientes. A adoção de soluções robustas de segurança corporativa pode proteger os dados, aplicativos e dispositivos desse tipo de negócio.
Outro obstáculo é a expansão para novos mercados. Recursos limitados frequentemente impedem a realização de pesquisas de mercado detalhadas, dificultando a tomada de decisões estratégicas.
Além disso, interrupções nas cadeias de suprimentos afetam de forma desproporcional as empresas de médio porte, enquanto grandes corporações possuem mais poder de negociação.
Por fim, as PMEs possuem uma maior dificuldade para encontrar opções de crédito e financiamento, se comparado às grandes empresas, já que esse tipo de negócio possui um maior grau de risco e, por isso, os juros disponibilizados são maiores.
As marcas B2B que desejam entrar no dinâmico mercado de PMEs devem repensar o significado da sigla, enxergando-a sob uma nova perspectiva. As PMEs não são apenas pequenas e médias empresas — são negócios focados em velocidade, adaptabilidade e personalização.
Sob essa nova visão, qualquer empresa que queira conquistar o público das PMEs precisa compreender três princípios fundamentais sobre como elas funcionam:
1. As PMEs têm necessidade de velocidade: Elas precisam agir rapidamente e não podem esperar meses por uma implementação. Querem que você se mova rápido — ou saia do caminho. Caso contrário, vão procurar outra solução imediatamente.
2. As motivações variam entre as PMEs: Se quisessem seguir processos engessados, seus profissionais estariam em grandes corporações. Compreender o que motiva cada cliente é essencial para gerar conversas mais relevantes e produtivas.
3. Cada PME é única: Parece óbvio, mas muitos representantes de vendas tentam aplicar a mesma abordagem para empresas muito diferentes. Conheça o negócio do seu cliente antes de fazer suposições que possam atrasar o processo de vendas.
Além de oferecer serviços para uma PME, você pode entrar nesse mercado se tornando uma PME.
Para abrir uma pequena ou média empresa (PME), é necessário planejamento, regularização e estratégia. O processo pode variar de acordo com o tipo de negócio, mas segue etapas básicas que garantem a formalização e o funcionamento legal da empresa.
1. Defina o modelo de negócio e o porte da empresa
Antes de tudo, é importante identificar o segmento de atuação, o público-alvo e o porte adequado, como microempresa (ME), empresa de pequeno porte (EPP) ou média empresa. Essa definição influenciará diretamente nas obrigações fiscais, no regime tributário e nas metas de crescimento.
2. Escolha o tipo jurídico
As PMEs podem se enquadrar em diferentes naturezas jurídicas, como Empresário Individual, Sociedade Limitada (LTDA) ou Sociedade Limitada Unipessoal (SLU). A escolha depende do número de sócios e da estrutura de capital.
3. Registre a empresa nos órgãos competentes
O processo começa na Junta Comercial do estado, onde é feito o registro do contrato social. Em seguida, é necessário obter o CNPJ na Receita Federal, a inscrição estadual e/ou municipal, além de licenças específicas (como o alvará de funcionamento).
4. Escolha o regime tributário
A empresa deve optar entre Simples Nacional, Lucro Presumido ou Lucro Real, conforme o faturamento e a atividade exercida. Essa decisão deve ser tomada com apoio de um contador, pois impacta diretamente os custos e a rentabilidade.
5. Organize a gestão financeira e contábil
É fundamental implementar um sistema de controle financeiro eficiente desde o início, com acompanhamento de receitas, despesas, fluxo de caixa e obrigações fiscais.
6. Invista em tecnologia e crescimento sustentável
Ferramentas digitais, como CRMs, plataformas de gestão e soluções baseadas em nuvem, ajudam a otimizar processos, melhorar o atendimento e impulsionar o crescimento.
Após a abertura da empresa, para crescer, as PMEs devem investir em ferramentas que auxiliem no crescimento do negócio, como plataformas que possibilitam automação de processos e mais eficiência administrativa.
O uso de tecnologias com inteligência artificial (IA) e ferramentas de colaboração ajuda a impulsionar o crescimento ao otimizar operações, reduzir custos e aumentar a produtividade.
Além disso, soluções baseadas em nuvem que integram pessoas, finanças e folha de pagamento permitem o acesso a dados e análises em tempo real, facilitando decisões mais assertivas.
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À medida que pequenas empresas se transformam em médias, plataformas de engajamento de colaboradores começam a desempenhar um papel essencial na satisfação e retenção de talentos, impulsionando o crescimento geral.
As PMEs podem ser pequenas e médias, mas têm grande importância e um impacto enorme. Com as ferramentas certas, as pessoas certas e uma estratégia sólida, elas fortalecem toda a economia.
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PME é a sigla para Pequena e Média Empresa, um termo amplamente utilizado para classificar empresas de acordo com seu porte, geralmente medido por fatores como faturamento anual e número de funcionários.
As PMEs (Pequenas e Médias Empresas) são aquelas que possuem de 10 a 500 funcionários e faturamento anual que varia de R$360 mil a R$300 milhões.
As PMEs costumam ter menos funcionários, receitas anuais menores em comparação às grandes empresas e, muitas vezes, atuam em mercados locais ou de nicho. Também tendem a possuir estruturas organizacionais mais simples e processos de tomada de decisão mais ágeis.
O mercado de PMEs é essencial para a economia, pois representa grande parte da geração de empregos, inovação e economia de diversos países. Elas contribuem de forma significativa para o Produto Interno Bruto (PIB) e promovem o desenvolvimento das comunidades locais.
As PMEs geralmente priorizam soluções acessíveis, fáceis de implementar e escaláveis, preferindo plataformas integradas e baseadas em nuvem. Já as grandes corporações tendem a necessitar de soluções mais complexas e personalizadas, muitas vezes com infraestruturas de TI robustas e locais (on-premise).
As PMEs frequentemente lidam com desafios como limitação de capital, dificuldades de financiamento, alta concorrência, dificuldades em atrair e reter talentos e complexidades regulatórias. Além disso, muitas enfrentam obstáculos na expansão das operações e na adoção de tecnologias avançadas.
Segundo dados do Sebrae e do BNDES, uma Pequena Empresa pode ter um faturamento anual de até R$4,8 milhões, ao ultrapassar esse valor, ela já é considerada uma Empresa Média (ME).
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